O Instituto Jones Santos Neves (IJSN) divulgou dados expressivos sobre os planos de investimento em infraestrutura de transporte no Espírito Santo. Investimentos que também beneficiam Vila Velha com um panorama que abarca um significativo conjunto de ações.
Os aportes previstos, que chegam a quase R$ 10 bilhões, anunciam um período de avanços logísticos marcantes até o final de 2027. Os projetos abrangem obras estratégicas em diversos setores, sendo liderados por iniciativas de infraestrutura, notavelmente em rodovias e ferrovias.
“O destaque principal recai sobre o investimento substancial da ordem de R$ 6 bilhões da empresa Vale, direcionado à construção do ramal ferroviário que ligará as cidades de Santa Leopoldina a Anchieta, marcando o primeiro trecho da EF-118, conhecida como Estrada de Ferro Vitória-Rio. Está previsto que a extensão do ramal, com aproximadamente 100 km, conecte as cidades capixabas ao Rio de Janeiro, passando por Vila Velha”, comentou o secretário de Desenvolvimento Econômico de Vila Velha, Everaldo Colodetti.
Além disso, Everaldo lembra que o Departamento de Estradas e Rodagem (DER-ES) também está programando investimentos que incluem a requalificação da Rodovia Darly Santos, e a implantação e pavimentação da Rodovia ES-466, fortalecendo a infraestrutura viária do Estado com investimentos de R$ 313 milhões e R$ 280 milhões, respectivamente.
“Esses investimentos visam não apenas fomentar o desenvolvimento econômico do Espírito Santo, como também promover avanços significativos na infraestrutura de transportes, garantindo assim um futuro mais conectado e eficiente para Vila Velha e todo o Espírito Santo”, completou Colodetti.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico de Vila Velha, ainda no âmbito da infraestrutura viária, a concessionária Eco101 definiu um orçamento estimado em R$ 3,2 bilhões para custear um ambicioso plano de duplicação da Rodovia BR-101 em diversos trechos que atravessam o Espírito Santo, totalizando mais 170 km de vias duplicadas a partir da otimização do contrato de concessão da rodovia.
“Para as atividades portuárias e ferroviárias que envolvem Vila Velha, município que se tornou um grande centro logístico, as estradas federais funcionam como elo de interligação. Desta forma, os modais de transporte se complementam e conectam Vila Velha ao restante do país. Mas para manter um fluxo constante de cargas, capaz de sustentar e fortalecer a economia canela-verde, a cidade também precisa contar com um transporte rodoviário eficiente”, completou Everaldo Colodetti.