Golpes financeiros na internet que tentam roubar informações ou dinheiro de pessoas de boa fé são antigos, mas vira e mexe eles ressurgem, e com pequenas alterações. Atualmente, diversos consumidores vêm procurando o Procon Vila Velha para relatar episódios em que se tornaram vítimas do golpe conhecido como “Falsa Central do Nubank”: fraude que tem resultado em grandes prejuízos para os consumidores: em Vila Velha e em todo o país.
Segundo os registros, os golpistas se passam por funcionários do banco digital Nubank para informar suposta compra em cartão de crédito e orientam o consumidor a entrar em contato com um telefone 0800, que seria do banco, para cancelar a compra ou autorizar, caso a mesma seja reconhecida.
“Nessas abordagens, os golpistas utilizam técnicas convincentes de engenharia social, informando tentativas de fraude e solicitando informações confidenciais, como senhas, códigos de acesso e dados pessoais, para suposta atualização cadastral e resolução de problemas de segurança. Somente após a realização dos procedimentos orientados pelo falso funcionário da Central de Atendimento Nubank é que os consumidores percebem que realizaram transferências via PIX para contas de criminosos”, explica o Superintendente do Procon de Vila Velha, George Alves.
E ele orientou: “Os criminosos se reinventam a cada dia buscando maneiras diferentes de enganar as pessoas e roubar seu dinheiro. Por isso, a conscientização e a prudência são as melhores defesas para evitar golpes telefônicos e virtuais como este, do Nubank. É fundamental duvidar de tudo, estar sempre atento e não sair clicando em qualquer link que receber no celular ou e-mail. Ninguém de repassar informações pessoais e nem levar em consideração avisos relativos a compras que o consumidor desconhece ter feito”.
Conforme a “Súmula nº 479 do Superior Tribunal de Justiça”, as instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros, no âmbito de operações bancárias. Mas além disso, o Código de Defesa do Consumidor (CDC), em seu Art. 4º, trata da “Política Nacional das Relações de Consumo”, que tem como um dos objetivos o respeito à segurança dos consumidores. “Já o Art. 6º, Inciso I do CDC também elenca, como direitos básicos do consumidor, a proteção e a segurança”, lembrou George Alves.
Para garantir uma compra segura, fique atento às seguintes
orientações do superintendente do Procon VV, George Alves:
– Fique atento a mensagens enviadas por e-mail, SMS ou WhatsApp, que informam falsas compras realizadas e indicam um contato para confirmação.
– Verifique a autenticidade da mensagem buscando contato com os canais oficiais do seu banco.
– Geralmente o banco não entra em contato com clientes solicitando a tomada de medidas como clicar em links, baixar aplicativos ou fazer operações financeiras e muito menos solicitam que os consumidores façam transferências ou pagamentos de boleto.
– Procure ajuda em caso de dúvidas ou problemas, registre todas as informações relevantes.
– Evite clicar em links suspeitos, busque ajuda de familiares ou amigos para não cair em golpes via WhatsApp, redes sociais ou e-mails.
– Se suspeitar de fraude faça uma reclamação junto ao Procon.
* Serviço: O Procon de Vila Velha está à disposição para auxiliar e garantir a segurança dos vilavelhenses, em suas relações de consumo. Em caso de problemas, basta comparecer à sede do órgão, que funciona no Subsolo-A do Boulevard Shopping, de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h.
