Nesta segunda-feira (20), o Governo Federal deu um passo significativo em direção ao apoio às empreendedoras do país com o lançamento do decreto que estabelece a Estratégia Nacional de Empreendedorismo Feminino. Essa nova política visa fornecer suporte a mulheres que buscam investir em seus próprios negócios, oferecendo oportunidades, capacitação, linhas de crédito especiais, assistência jurídica e outras medidas de incentivo ao empreendedorismo.
Coordenada pelo Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP), a iniciativa integra ações interministeriais em colaboração com pastas como Mulheres, Fazenda, Casa Civil e Secretaria-Geral da Presidência da República.
O decreto, assinado em referência ao Dia do Empreendedorismo Feminino, celebrado em 19 de novembro e reconhecido pela ONU, tem como objetivo fomentar novos empreendimentos liderados por mulheres, promovendo maior equidade no mercado.
Em sintonia com essa estratégia, o Ministério da Fazenda criou anteriormente o Programa “Mulher Cidadã – Cidadania fiscal para mulheres” voltado especialmente para pessoas em situação de vulnerabilidade social. Jessy Dayane Santos, secretária Adjunta da Secretaria Nacional de Juventude da SGPR, ressalta a importância dessas medidas para estimular a presença feminina em cargos de gestão e capacitar para o mercado de trabalho, especialmente aquelas em situação de vulnerabilidade.
Segundo Jessy, políticas de apoio a jovens mulheres empreendedoras representam uma ferramenta crucial para o crescimento econômico e a distribuição equitativa de renda no Brasil. Ela destaca que o foco está nas mulheres em situação de maior vulnerabilidade, visando criar condições mais igualitárias para acesso ao empreendedorismo, ao mercado de trabalho e a oportunidades de renda.
Fernanda Santiago, assessora especial do Ministério da Fazenda, enfatiza que o programa “Mulher Cidadã” busca atender à demanda de inclusão social e contribuir para um desenvolvimento mais sustentável do país, especialmente beneficiando mulheres em situações de baixa renda, muitas delas chefes de família.
Essas iniciativas refletem o compromisso do governo em promover a igualdade de gênero e estimular o potencial empreendedor das mulheres brasileiras, reconhecendo seu papel fundamental no crescimento econômico e na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.